No carnaval de 58 minha mãe me fez uma fantasia linda de oncinha com máscara e tudo.
Sei que com a imaginação que tinha aos 3 anos, eu gostei muito de me transformar naquela oncinha! Só assim tive menos medo dos grupos de clóvis que passavam nas ruas fazendo barulho e brincando com seus bate-bolas...
Na semana seguinte, não deu outra. Dei uma dentada na bochecha do meu melhor amigo, o Serginho.
Ele abriu o berreiro e logo todos chegaram para ver o que se passava.
Minha mãe se zangou, pode-se dizer que "ficou uma onça", e me fez prometer que aquilo nunca mais aconteceria.
Quando os ânimos se acalmaram, pude por fim revelar a verdade: “Mamãe, não fui eu. Foi a onça!”
Foto de Aloysio de Andrade, meu pai
Ao meu lado, minha prima Ana Maria
Ao meu lado, minha prima Ana Maria
Sensacional. Sempre as crianças, com sua lógica irrefutável.
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