Na Índia a vaca é a imagem arquetípica da Mãe Fértil, é o céu e a terra. Nela reside a ordem divina. Símbolo da nuvem das águas celestes, a vaca se desfaz no céu e se refaz na terra graças ao alimento que a chuva torna abundante.
No século passado, o líder indiano Mahatma Gandhi (1869- 1948) disse:
A proteção à vaca é um presente do Hinduísmo para o mundo. O Hinduísmo viverá enquanto houver hindus que protejam a vaca. A vaca é um poema de compaixão. Ela parece nos dizer através dos olhos: “vocês não vieram ao mundo para nos matar e comer nossa carne, mas para ser nossos amigos e guardiões.”
Gandhi era vegetariano e ao longo da vida jejuou por 22 vezes. Essa forma de auto-sacrifício era para ele uma prática espiritual que dedicava a causas políticas e humanitárias.
Fonte:
Mahatma, A Golden Treasury of Wisdom - Thoughts & Glimpses of Life; Hripra Publication.
Fonte:
Mahatma, A Golden Treasury of Wisdom - Thoughts & Glimpses of Life; Hripra Publication.
Valéria Santos comentou no Facebook:
ResponderExcluir"Podemos dizer então que sempre chove vacas, mas disfarçadas de gotas? Gostei tanto que vou até compartilhar pra divulgar essas "pérolas" que você escreve no seu blog."
Cecília Bosisio enviou por e-mail:
ResponderExcluir"Depois de ter ouvido sua apresentação (no 1o Colóquio de Psicomitologia e Mitos Brasileiros), aliás ótima, eu me lembrei de já ter visto duas coisas interessantes:Em Varanasi na India passei por centenas de corpos de bodes, centenas mesmo, enfileirados ocupavam uma rua inteira ! As cabeças tinham sido usadas numa oferenda, provavelmente à Shiva.Bem, o mais estranho é que os corpos estavam lá sendo recolhidos pelos "açogueiros", evidentemente todos sem cabeça.No Nepal, ví uma divindade coberta de sangue de boi. Talvez Kali, não sei."
Marilene Séllos por e-mail:
ResponderExcluir"Gandhi é a expressão da imagem arquetípica do compromentimento com o outro."