O fortalecimento do povo hebreu e de outras culturas da península arábica, acabaram por fazer com que desaparecesse o costume de adoração a Moloch. Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibida e severamente punida a adoração a Moloch bem como o sacrifício de crianças (Levítico, 18, 21). Mas os judeus, inclusive Salomão e outros reis, recaíram diversas vezes nessa idolatria.
Esse culto cruel foi aproximado do mito do Minotauro, que devorava periodicamente sua ração de jovens; do mito de Cronos que devorava os próprios filhos; dos sacrificados aos deuses incas.
Moloch representa a imagem do tirano, ciumento, vingativo, sem pena, que exige de seus súditos obediência até a morte e confisca todos os seus bens, até mesmo os filhos, destinados à morte na guerra ou no sacrifício. As piores ameaças do rei todo-poderoso obtém submissão absoluta de seus súditos.
Nos tempos modernos, Moloch tornou-se o símbolo do Estado tirânico e devorador.
Fonte: Jean Chevalier & Alain Gheerbrant, Dicionário de Símbolos , Ed. José Olympio, 18º ed.
Marilene Séllos, por e-mail:
ResponderExcluir“A tirania de grupos extremistas islâmicos, ao exigir de seus ‘filhos’ o suicídio para destruir o ‘inimigo’, numa projeção de sombra coletiva, me parece a expressão do arquétipo Moloch.
Abraço grande”
Conheço uma pessoa absolutamente parecida com o arquétipo de Moloch. - E quanto a comparação dos grupos extremistas com o arquétipo, muito à calhar. Aliás, quando os EE.UU manda seus filhos à guerra poderia enquadrá-los nessa tirania moloch.
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