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O boi e, ainda mais, o búfalo, preciosos auxiliares do homem, são respeitados em toda Ásia oriental. Servem de montaria aos sábios. Particularmente serviu a Lao-Tsé, em sua viagem às fronteiras do oeste.
Na atitude desses animais existe um aspecto de doçura e de desapego que evoca a contemplação.
Entre as populações montanhesas do Vietnã, para as quais o sacrifício do búfalo é um ato religioso essencial, esse animal é respeitado como um ser humano. Sua morte através de um rito sacrificial, transforma-o no enviado, no intercessor da comunidade junto aos Espíritos superiores.
O menino da foto vive numa aldeia remota no norte do Vietnã. Ele fica sozinho, brincando com o boi, enquanto seus pais trabalham no plantio de arroz.
Na primeira foto ele contempla o boi no centro de um lago redondo, que remete à imagem de uma mandala, palavra sânscrita que significa círculo. C. G. Jung recorre à mandala para designar uma representação simbólica da psique, cuja essência nos é desconhecida. Ele observou ainda que essas imagens são usadas para consolidar o ser interior ou para favorecer a meditação em profundidade.
FONTES:
1) Jean Chevalier & Alain Gheerbrant, Dicionário de Símbolos, José Olympio, 18ºed.
2) Essas e outras fotos: http://www.funzug.com/index.php/miscellaneous/the-boy-and-the-bull.html#1FVY6MOkVgJEZm0s.99
Marilene Séllos via email:
ResponderExcluir"Quanta sensibilidade!no registro de tão belas
imagens.Sensação de paz".